Semana de arte Moderna
A primeira semana de arte moderna aconteceu de 11 a 18 de fevereiro de 1922, em São Paulo, e tinha como objetivo transforma o contexto artístico e cultura urbano do Brasil e incentivar a produção de uma arte brasileira mesmo estando em sintonia com algumas ideologias europeias- eram as preocupações centrais que levaram os modernistas à criarem o evento. Conferências e palestras sobre os mais diversos temas relacionados à produções artísticas no Brasil e Diversas exposições apresentavam as novas tendências ao público. Enfim, Durante o evento, que foi organizado por Rubens Borba de Moraes, são Paulo pode presenciar um momento ímpar, sob a inspiração de novas formas de produções artísticas, de experiências, de uma liberdade criadora sem igual, e apresentando o futuro da literatura, poesia, pintura, escultura, e música, e consequentemente o rompimento com o passado. Inúmeros artistas marcaram presença no evento, entre estes Mario de Andrade, Oswaldo de Andrade, Victor Brecheret, Anita Malfatti, Guilherme de Almeida, Heitor Villa-Lobos e Di Cavalcanti. Oswaldo de Andrade e Anita Malfatti são exemplos de artista que tiveram contatos com diversos vanguardistas da Europa, e ao voltarem ao Brasil trataram de incorpora essas novas ideologias ao seus respectivos modos de produção. Esse tipo de atitude era necessária para promover a atualização da arte brasileira. As primeiras semanas foram recebidas de forma negativa, já que ocorreram em um período em que os que estavam no poder era uma elite tradicional que cultuava os modelos europeus mais arcaicos e eram bastante hostis aos novos movimentos artísticos. Só com várias edições depois que o movimento foi tratado com grande importância, sendo visto como algo necessário para incentivar a liberdade de expressão e a valorização da cultura brasileira