A Semana de Artes Modernas
A Semana de Arte Moderna
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Introdução
A Semana de Arte Moderna ocorreu no teatro municipal de São Paulo entre 13 e 18 de fevereiro de 1922.
Foi uma mostra das novas tendências artísticas no ano do centenário da independência e reunia artistas do Rio de Janeiro e de São Paulo. O idealizador do evento foi o Pintor Di Cavalcante.
A semana de Arte Moderna
Em um período muito agitado A Semana de Arte Moderna representou uma verdadeira renovação de linguagem, onde os artistas se viram em um momento que precisavam abandonar os valores antigos, ainda muito apreciados, para dar lugar a um novo estilo completamente contrário. A arte passou da vanguarda, para o modernismo. O evento marcou época ao apresentar novas ideias e conceitos artísticos, como a poesia através da declamação, que antes era só escrita; a música por meio de concertos, que antes só havia cantores sem acompanhamento de orquestras sinfônicas; e a arte plástica exibida em telas, esculturas e maquetes de arquitetura, com desenhos arrojados e modernos. Artistas e intelectuais de São Paulo, com Di Cavalcanti, e do Rio de Janeiro, tendo Graça Aranha à frente, organizaram a Semana que também era chamada de Semana de 22 e na verdade aconteceu durante apenas três dias, 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922. Cada dia da semana foi dedicado a um tema: respectivamente, pintura e escultura, poesia e literatura, e música.
13 de fevereiro (Segunda-feira) - Casa cheia, abertura oficial do evento. Espalhadas pelo saguão do Teatro Municipal de São Paulo, várias pinturas e esculturas provocam reações de espanto e repúdio por parte do público. O espetáculo tem início com a confusa conferência de Graça Aranha, intitulada "A emoção estética da Arte Moderna". Tudo transcorreu em certa calma neste dia.
15 de fevereiro (Quarta-feira) - Guiomar Novais era para ser a grande atração da noite.