Semana de arte moderna

Semana de Arte Moderna A "Semana de Arte Moderna" ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, em 1922, tendo como seu objetivo mostrar as novas tendências artísticas que já vigoravam na Europa. Esta nova forma de expressão não foi compreendida pela elite paulista, que era influenciada pelas formas mais conservadoras. O idealizador deste evento foi o pintor Di Cavalcanti. Num período repleto de agitações, brasileiros intelectuais se viram em um momento em que precisavam abandonar os antigos valores estéticos, ainda que muito apreciados em nosso país, para dar lugar a um novo estilo completamente contrário, e do qual, não se sabia certamente o rumo a ser seguido. Mesmo tendo sido alvo de muitas críticas, a Semana de Arte Moderna só foi adquirir sua real importância ao inserir suas idéias ao longo do tempo. O movimento modernista continuou a expandir-se, com divulgações através de revistas e pelos movimentos: Movimento Pau-Brasil, Grupo da Anta, Verde-Amarelismo e pelo Movimento Antropofágico. Todo novo movimento artístico é uma ruptura com os padrões utilizados pelo anterior, isto vale para todas as formas de expressões, sejam elas através da pintura, escultura, poesia, literatura, entre outras. Acontece que nem sempre o novo é bem aceito, isto foi bastante evidente no caso do Modernismo, que, a principio, chocou por fugir completamente da estética européia tradicional que influenciava os artistas brasileiros. Teve a participação de pintores, escultores, músicos, arquitetos, e entre eles os escritores Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Sérgio Milliet, Plínio Salgado, Menotti del Picchia, Ronald de Carvalho, Álvaro Moreira, Renato de Almeida, Guilherme de Almeida, e Ribeiro Couto.