Semana da arte moderna

SEMANA DA ARTE MODERNA

A semana da arte moderna ocorreu no teatro municipal de São Paulo, nos dias 13,15 e 17 de fevereiro de 1922, teve o objetivo de mostrar as tendências artísticas da Europa, o idealizador da semana da arte moderna foi o pintor Di Cavalcanti. Cada dia da semana foi dedicado a um tema: pintura e escultura, poesia e literatura, música. A semana da arte moderna representa o marco do lançamento do modernismo brasileiro, a atualização das artes e da literatura brasileira sem relação aos movimentos de vanguarda europeus e o encontro de uma linguagem autenticamente nacional, a intenção era atualizar a cultura do Brasil, trazendo as influências estrangeiras, assim, o Brasil ficando ao lado dos países que já haviam atingido sua independência. A partir daí iniciou-se uma década de polêmicas, provocações, invenções, brigas, enfim, uma farra que parecia inesgotável, levando Mario de Andrade a afirma que os oitos anos que se seguiram à semana da arte moderna foi a maior confusão intelectual que a historia artística registra.
A semana da arte moderna teve um cronograma como: * 13 de fevereiro de 1922 – A semana da are moderna é inaugurada no teatro municipal de São Paulo com a palestra do escritor Graça Aranha, ilustrada por comentários musicais e poemas de Guilherme de Almeida. Depois de Aranha, entra ao palco as obras de Villa-Lobos, após entra Ronald de Carvalho para discursa sobre suas pinturas e esculturas modernas, e por fim um recital de música comandado pelo maestro Ernani Braga. * 15 de fevereiro de 1922 – A noite deu inicio com um discurso de Menottidel Picchia sobre romancistas contemporâneos, acompanhado por leitura de poesias e números de dança, logo é anunciado Oswald de Andrade que foi recebido com vaias e insultos na plateia, a bagunça só parou quando sobe ao palco a pianista