Semana da arte moderna de 1922
ALUNO: THALYSON RODRIGUES MARTENES
TURMA: 91 DISCIPLINA: FILOSOFIA ASSUNTO: SEMANA DA ARTE MODERNA DE 1922
A SEMANA DE ARTE MODERNA EM 1922 E SEUS ANTECEDENTES
Sumario:
3......................................................................................................Introduçao
INTRODUÇÃO
As duas primeiras décadas do século XX vinham criando entre os intelectuais a insatisfação com os rumos da arte brasileira, amarrada na tradição acadêmica. A Escola Nacional de Belas Artes, denominação que em 1890 sucedera à Academia Imperial, parecia não ter resultado numa efetiva renovação do ensino das artes plásticas no Brasil, apesar das tentativas do primeiro diretor dos tempos republicanos, Rodolfo Bernardelli. Os tempos haviam mudado e uma camada mais ampla da população tinha acesso às novidades do exterior. Em primeiro lugar, os membros das elites brasileiras viajavam muito, sobretudo para Paris, e verificavam o descompasso entre as artes (em nosso foco a pintura) européias e a atitude dos artistas nacionais. Em segundo lugar, a República Velha continuava governando a partir do Rio de Janeiro, como havia acontecido durante todo o Império. Os rumos da economia, porém, tinham sido atrelados à exportação do café e ao desenvolvimento das exportações de outros produtos. O eixo econômico havia-se deslocado da depauperada ex-capital do Império para a futura “locomotiva” econômica do país, São Paulo.
A imigração européia e asiática trazia vastos contingentes de trabalhadores politizados, muitos anarquistas e socialistas, que saíam de seus países para tentar a utopia e a sorte no Novo Continente, que lhes parecia a “Terra da Promissão”. Não podemos esquecer que a Europa, assolada por guerras contínuas e ditaduras, tornara-se um barril de pólvora pronto a explodir a qualquer momento – como aconteceu na Primeira Guerra (1914- 18). “...Não há condições de entender o advento