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Textos para o álbum

As famílias contemporâneas organizam-se de diversas maneiras, pode-se dizer que os arranjos familiares são muitos. Até o site “IBGE” têm mostrado mudanças do contexto social brasileiro a respeito da estrutura familiar. As fotos 'postas' mostram como atualmente as famílias são vistas. Ainda hoje na contemporaneidade o que traz mais comentários e tristezas é a separação conjugal. Existindo de dois modos: judicial que depende de um advogado entrar com um processo de divórcio e então os bens são divididos. A amistosa que ambos concordam com a separação e assinam os papéis em comum acordo. Mas algumas vezes pessoas saem doloridas, ou um dos filhos ou um dos cônjuges. Os filhos justamente por sentirem afeto por ambos não querem o fim do casamento e um dos cônjuges pode ainda sentir algum sentimento/afeto e não entender o porquê do rompimento.

O número de famílias monoparentais chefias por mulheres cresce muito no Brasil de acordo com o Site IBGE. Com o fim dos casamentos, as realidades mudam. Optando por constituírem outra família ou optando morarem sozinhos com medo de uma possível reprodução de violência, maus tratos ou falta de cordialidade. As mulheres sofrem com um dupla jornada de trabalho, com o trabalho mau remunerado, cuidados com a limpeza e conservação da casa e alimentação, vestuário e higiene dos filhos. As mulheres ainda são discriminadas como 'sexo frágil', isso se reflete com os baixos salários das mulheres em relação aos homens. É preciso considerar que as famílias chefiadas por mulheres correspondem a um quinto dos pobres. Também há que se considerar que as famílias que a mulher é a única responsável pelos filhos têm as necessidades distintas daquelas chefiadas por casais. O que ocorre é que independentemente do gênero, assumir sozinha a responsabilidade pela família significa não poder compartilhar responsabilidades e ônus, o que, por sua vez , é um indicador de maior vulnerabilidade (Azeredo, 2010, p. 583).