Sem título
O trabalho que a seguir se desenvolve integra-se na componente prática da cadeira de Ecologia Urbana e Sustentabilidade, integrada no Curso de Arquitetura da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Remonta à origem do ser humano a necessidade que este sente em da terra retirar parte dos recursos de que necessitava para se alimentar, logo, para sobreviver. Durante vários séculos percorreu vastos territórios em busca de terrenos férteis onde pudesse desenvolver a agricultura, já que esta era, cumulativamente com a caça e a pesca, a sua forma de sustento. Com o evoluir dos tempos e, consequentemente, das novas técnicas e forma de habitar, e dada a sua condição de ser biopsicossocial, surge a necessidade de se organizar em sociedade dando origem à criação das polis. Porém, face ao escasso índice de ocupação do solo com edifícios, a agricultura continua a ser desenvolvida com sucesso nos vastos espaços remanescentes. Mais tarde, a polis expande-se e reconfigura-se dando origem às cidades medievais que, ainda assim permitiam, nos seus arrabaldes, práticas de exploração agrícola com alguma consistência. Com a industrialização surge o fenómeno da metapolarização, em resultado das migrações do interior para as cidades, de modo a satisfazer a necessidade de mão-de-obra reivindicada pelas fábricas que, cada vez em maior número, iam surgindo. O objetivo de cozer as cidades medievais aos pequenos povoados periféricos resultou na metropolização. Ora, foi este conjunto de fatores que, ao conjugarem-se, deixaram os indivíduos, ainda que com a suas diversas formas de viver e sentir a cidade, sem tempo e, sobretudo sem espaço, para se dedicarem às práticas agrícolas.
Resumo
No dia 6 de Maio de 2013, foi proporcionada uma visita às hortas urbanas de Campolide, inseridas no corredor verde ecológico projetado pelo Arquiteto Gonçalo Ribeiro Teles e construído pela Câmara Municipal de Lisboa, no sentido de estabelecer a ligação entre o parque do Monsanto e o