DISFAGIA INFANTIL
Ane Caroline Farias Lopes
Bruna da Silva Reis
Cristina Paschoal Tertuliano
Letícia Liliane de Sá Gomes
Shirlei Aparecida de Abreu Alves
Disfagia Infantil
Trabalho apresentado à disciplina Fonoaudiologia Hospitalar do 7º período do Curso de Fonoaudiologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
Professora: Patrícia Marques
Belo Horizonte
2007
A deglutição é uma ação motora automática que tem como objetivo o transporte do bolo alimentar e de líquidos da cavidade oral para o estômago (1). Assim que uma criança nasce, sua primeira necessidade está relacionada com a respiração, e a segunda é justamente a alimentação. (1, 2, 3).
Qualquer dificuldade na sucção, na coordenação respiração - deglutição ou no controle neuro-muscular de propulsão do leite materno para a faringe, esôfago e estômago pode ocasionar a disfagia infantil, em poucas horas após o nascimento, e conseqüentemente, desencadear uma situação de risco para a criança que deve ser imediatamente diagnosticada e controlada (2, 4).
Os bebês prematuros geralmente apresentam dificuldades na alimentação devido à diminuição de força para a sucção, a desorganização entre os movimentos mandibulares e de língua, a imaturidade pulmonar e neurológica e a incordenação entre sucção, respiração e deglutição (1). A imaturidade neurológica, a diferença de tônus muscular e reflexos orais deprimidos, podem diminuir qualitativamente as habilidades motoras orais (5).
Diversos fatores podem desencadear a disfagia em qualquer etapa da infância, mas seguramente as lesões cerebrais como, por exemplo, o traumatismo crânio-encefálico, episódios isquêmicos e/ou hemorrágicos, constituem a maioria destas causas (4). As seguintes etiologias são as mais citadas para a disfagia infantil(5):
Prematuridade.
Anormalidades aerodigestivas (cavidade nasal e nasofaringe, estenose e atresia de coanas, infecção nasal, desvio de