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OServiço Social tradicional latino-americano entrou em crise quando iniciou o seu processo de erosão, na década de 1960. Convém destacar que acrise do Serviço Social tradicional latino-americanonão era uma exclusividade desse Continente.Essa crise era tributária dos movimentos libertários da década de 1960, podemos citar entre eles, o movimentodo negro, o movimento da mulher, o movimento ambientalista, os quaiscolocavam em xeque a ordem burguesa chamada também desociedade capitalista e, como tal, o Estado e as instituições públicas.
Seos movimentos libertários questionavam a sociedade capitalista e o papel das instituições sociais e do Estado, é de se esperar que a forma de atuação do Serviço Social fosse questionada.Porém, odesgaste do Serviço Social tradicional não foi por questões teóricas e metodológicas, mas por questões externas, uma vez que os seus críticos estavam fora da profissão.
Em resposta aos questionamentosfeitos ao Serviço Social tradicional, um grupo de assistentes sociais organizou o movimento para dar um novo conceito ao Serviço Social latino-americano, com o objetivo de construir um Serviço Social queatendesse às necessidades da América Latina.
Podemos vinculara ruptura com o Serviço Social tradicional com as lutas para libertar a América Latina do domínio imperialista e para transformar aestrutura capitalista.O Serviço Social tradicional nasceu para atender interesses da classe dominante, portanto, não dá para supor queo Serviço Social sozinho deixasse de atender aos interessesnorte-americanos. Sendo o Serviço Social norteado pela ordem burguesa ou capitalista,a resposta à crise do seu fazer profissional não poderia centrar-se nos questionamentos de sua prática porque fazia-senecessário analisar osvínculos da profissão com a dominação imperialista.
Ao questionar a dominação imperialista e o papel que os assistentes sociais desempenhavam face aos novos desafios, a vanguarda do...