barroco do brasil
Daniel Torres Lagares (1), Mª Angeles Serrera Figallo (1), Manuel María Romero Ruíz (2), Pedro Infante Cossío (3), Manuel García Calderón (3), José Luis Gutiérrez Pérez (4)
A alveolite seca é uma complicação pós-operatória que ocorre após a extração dentária, definida como uma inflamação do alvéolo.
Têm sido muitos os termos utilizados como sinônimos de alveolite seca, entre eles se encontram alveolite seca dolorosa, alveolalgia, osteomi-elite ou osteíte fibrinolítica, osteíte alveolar, síndrome osteomiélitica pós-extrações, alveolite fibrinolítica e osteíte alveolar localizada.
A alveolite e definida como uma dor pós-operatória ao redor do alvéolo dentário, no qual se aumenta em gravidade em algum momento entre o primeiro e terceiro dias após a extração, acompanhado por uma desintegração parcial ou total do coágulo intra-alveolar, acompanhado ou não de halitose.
Clinicamente se caracteriza pela existência de um alvéolo vazio, sem a ‘presença de coágulo sanguieno, com as paredes ósseas expostas e as bordas gengivais separadas. Após a extração dentária, o coágulo é perdido de forma prematura, primeiro adotando uma cor acinzentada e depois desaparece completamente. Acompanhada com uma dor muito importante, acentuada e tormentosa, que aumenta com a ingestão ou mastigação e que persiste por vários dias. Não é rara a irradiação da dor para o ouvido e têmporas homolaterais. Também foi referido, embora em casos raros, a aparição de adenopatias. Ocorre no segundo ou terceiro dia após a extração, e geralmente dura, com ou sem tratamento, cerca de dez ou quinze dias. O paciente nota um ligeiro desconforto inicial, seguido por uma leve melhora e uma súbita deterioração, na forma de dor importante que é de difícil controle mesmo com analgésicos potentes.
Radiologicamente não se observa alterações importantes e em fases avançadas podemos detectar áreas de rarefação que, a partir da cortical alveolar atinge o tecido