Seleção e Treinamento de Astronautas
Em latim o termo “astronauta” significa “navegante das estrelas”. Astronauta não é uma profissão mas um título que pode ser conquistado por um profissional. Atualmente, segundo os critérios de seleção das agências espaciais que possuem programas tripulados, é necessário que o candidato tenha tido formação em engenharias ou ciências exatas ou biológicas ou ser professor de nível básico na área de exatas. Ou, é claro, ser um piloto de testes.
Entretanto, com a crescente expansão da iniciativa privada no setor espacial, na forma de empreendimentos como o turismo espacial e mesmo na forma de esforços de exploração de outros corpos celestes, é provável que nas próximas décadas os critérios de seleção de astronautas para empreendimentos governamentais e privados no setor espacial sofram alterações.
Sabemos que o processo de seleção e treinamento de astronautas é altamente complexo. De fato, é um dos regimes mais árduos ao qual um ser humano pode se submeter. Afinal, os astronautas precisam estar em condições ótimas de saúde, estabilidade emocional, produtividade, e ser competentes na operação de todos os equipamentos de seu veículo espacial, sendo capazes de lidar com praticamente toda situação que possa ocorrer no espaço. Em outras palavras, o espaço é o ambiente mais hostil que existe e, para sobreviver nessas condições, o treinamento precisa ser severo, prevendo toda sorte de surpresas que possam surgir durante a missão. As agências espaciais buscam candidatos com experiência e potencial, pessoas motivadas que tenham boas habilidades de trabalho em equipe e comunicação. Os candidatos devem ter flexibilidade para se adaptar a situações novas e suportar a grande carga de trabalho envolvida na missão.
Todavia, os tipos de exigência do treinamento vêm sofrendo transformações ao longo da história da exploração espacial, de acordo com fatores como tipo de veículo espacial utilizado, duração da missão e destino da missão. Assim,