Seleção natural e estrategia
Na Administração Contemporânea muito se fala em “Estratégia”. Empregado em sentidos variados e até bem genéricos, o termo, criado pelos gregos e originalmente vinculado às artes militares, de fato faz-se necessário ao dia-a-dia das organizações dos mais variados setores.
Na Administração Contemporânea muito se fala em "Estratégia". Empregado em sentidos variados e até bem genéricos, o termo, criado pelos gregos e originalmente vinculado às artes militares, de fato faz-se necessário ao dia-a-dia das organizações dos mais variados setores, concorrentes (ou combatentes) deste novo cenário de competitividade. Feitas as adaptações devidas, todos que buscaram a definição ou formulação de estratégias ao longo da história contribuíram com o conceito que hoje compartilhamos. Ou teria errado Alexandre, o Grande, em 330 a.C., ao definir estratégia como "o emprego de forças para vencer o inimigo"? Ou Péricles (450a.C.), ao definir como "habilidades gerenciais de administração, liderança, oratória e poder"? O que falar então dos milenares conselhos de guerra de Sun Tzu? E dos conselhos estratégicos de "marketing político" dados por Maquiavel a Cesare Borgia, em O Príncipe? Desde o início das civilizações houve a preocupação com aquilo que posteriormente seria chamado de "estratégia", o que mudou, e vem mudando, porém, é a intensidade, importância e precisão destas, uma decorrência da evolução da competitividade.
Charles Darwin vem apresentando, desde 1842, aquilo que seria a grande explicação para a evolução das espécies. O que hoje concebemos como "Seleção Natural" é o processo através do qual animais, desprovidos de cérebros desenvolvidos, competem pela sobrevivência quando vivem em um mesmo ambiente – saindo vitoriosos (vivos) aqueles mais adaptados àquela realidade. Entenda-se por "adaptados" aquelas espécies com peculiaridades que permitem melhor caçada, melhor fuga, melhor camuflagem etc. Neste cenário, a