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As crises da política, da moral, da religião e da ética.

O que é crise?
Uma crise é uma mudança brusca ou uma alteração importante no desenvolvimento de um evento/acontecimento qualquer.
Dentro das Ciências Humanas, a crise pode ser definida como um momento de ruptura no funcionamento de um sistema, sendo que todo o sistema se funda em um conjunto de relações interligadas por vários componentes, de tal maneira que uma transformação em um dos componentes gera consequências para todo o sistema e, nesse sentido, as implicações podem ser de natureza negativa ou positiva.

A Crise da Política
Uma crise política é a situação de conflito que ameaça a continuidade de um governo. Por exemplo: “A renúncia de três ministros deu origem a uma grande crise política na Argentina”.
A crise política está associada a um colapso do sistema administrativo de um estado (nações, Ufs ou municípios). Pode ser desencadeada por um golpe, revolta popular, enfraquecimento das instituições... etc
Buscando conceitos de crise na história, temos as raízes da crise política no século XVIII, no desenvolvimento da sociedade burguesa que se compreendia como um mundo novo: ao reclamar intelectualmente o mundo inteiro, negava o mundo antigo e desenvolvia uma filosofia desse progresso que correspondesse a um futuro mais feliz. O sujeito dessa filosofia era a humanidade inteira: abrangê-la, por si só, já minava as antigas estruturas absolutistas que deveriam ser abandonadas para que um novo projeto político fosse concretizado, o Iluminismo.
O início da crise política, nesse sentido, dá-se a partir da situação (incômoda) da burguesia dentro do Estado absolutista, cuja função política e o impacto de suas aspirações nascem da conscientização histórica e filosófica dos iluministas e do sentido político que suas respostas adquiriam na relação contestatória das bases estruturais do sistema absolutista, a partir, precisamente, da Revolução Francesa (1789).

com o advento da modernidade vimos