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UM ESTUDO SOBRE
LIBERDADE
YOUTH MODE: A MORTE DA IDADE
A MORTE DA IDADE
Foi-se o tempo em que era possível ser especial – ou seja, sustentar diferenciais únicos para uma determinada audiência durante um determinado tempo. Se você fosse diferente das pessoas ao seu redor, você estaria a salvo. Mas a internet e a globalização acabaram com essa lógica para todo mundo.
Assim como um vídeo pode viralizar, qualquer coisa também pode. A probabilidade de que você e a Michelle Obama façam o mesmo pedido para uma estrela cadente é maior do que nunca.
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YOUTH MODE: A MORTE DA IDADE
A afirmação da individualidade é um rito de passagem, mas o branding geracional priva os jovens dessa capacidade. Pertencer a uma geração se torna uma verdade inevitável – você continua sendo de Peixes mesmo que não acredite em astrologia. Ao mesmo tempo, a responsabilidade pelo comportamento de uma geração é apenas parcialmente totalitária. (“Não é você! É toda a sua geração!”)
Por muito tempo, a idade esteve amarrada a uma série de expectativas sociais. Mas quando o jovem da geração Boomerang retorna para o ninho vazio e a aposentadoria fica mais distante a cada dia, o vínculo entre idade e expectativas sociais começa a se desfazer. No fim das contas, apelamos para a aptidão tecnológica para separar jovens dos mais velhos – apesar de que mães também se viciam em Candy Crush.
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YOUTH MODE: A MORTE DA IDADE
A demografia está morta. Ainda assim, futurólogos de plantão dão um jeito de inventar outra geração sempre que precisam.
Os clientes estão desesperados para se adaptar ao consumidor de amanhã. Mas a linearidade geracional tem a mesma cara há mais de 40 anos. A juventude não-etária demanda emancipação.
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YOUTH MODE
YOUTH MODE
A juventude é um modo operante. É uma forma de agir.
Pense no Kevin Spacey em Beleza Americana: um marombeiro que fuma maconha na crise da meia-idade. Esse é um modelo
Baby Boomer de rejuvenescimento.