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Nosso trabalho dialoga muito com a contemporaneidade. Falamos de comportamento e do ser humano – esse sempre foi o nosso foco. A brasilidade consiste em resgatar coisas perdidas por aí que têm muito valor e muita beleza. Coisas que fazem parte da gente, mas que são, muitas vezes, esquecidas. Trata-se de ver essa beleza nas coisas e dar uma roupagem ligada a esse comportamento contemporâneo, humano.
Veja o maracatu, por exemplo: o manto, a beleza dos homens que bordam, o ritual sagrado, em que o caboclo de lança faz um jejum para bordar, um ofício passado de pai para filho – não é qualquer um que pode fazer. Suponhamos que a gente tenha que fazer uma coleção de pratos. Podemos pegar um fragmento daquele manto, estampar nos pratos e, então, contar essa história do maracatu. Esse prato estará numa casa contemporânea de uma forma jovem, com