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No entanto, antes dessa data já haviam manifestações poéticas ligadas à nova estética. Em 1887 a publicação de Canções da Decadência, de Medeiros e Albuquerque e, no ano de 1891, é levado a público, no jornal carioca Folha Popular, o primeiro manifesto simbolista brasileiro, assinado por Emiliano Perneta, Cruz e Souza, Bernardino Lopes e Oscar Rosas.
O Simbolismo no Brasil foi bastante efêmero, como na Europa, apesar de trazer uma chama renovadora à poesia brasileira. Por que o movimento simbolista não chegou a propagar-se? Segundo o crítico Alfredo Bosi, o Simbolismo ficou restrito a uns poucos escritores, não conseguindo penetrar em círculos literários mais amplos; assim não pode exercer o papel que exercera em outros países, [...].
É importante salientar que o Simbolismo não veio para concluir a escola antecedente (realista – naturalista – parnasiana) e tampouco terminou com o início da escola seguinte. Na realidade, do fim do século XIX ao começo do século XX, três tendências caminhavam paralelas: Realismo, Naturalismo e Parnasianismo, cada um com suas estéticas, e aqui e ali se fundindo em pontos comuns. Só o Modernismo, em 1922, viria para traçar novos rumos para a nossa literatura.
Dos autores simbolistas, vamos destacar Cruz e Souza e Alphonsus Guimaraens os maiores poetas do movimento. Emiliano Perneta, Mário Pederneiras, Da Costa e Silva e outros ficarão para a pesquisa e leitura.
CARACTERÍSTICAS DO SIMBOLISMO
Subjetivismo
Linguagem vaga , fluida, que busca sugerir em vez de nomear
Abundância de metáforas, comparações, aliterações, assonâncias e sinestesias.
Cultivo do soneto e de ouras formas de composição poética.
Antimaterialismo, antirracionalismo.
Misticismo, religiosidade.
Interesse pelas zonas profundas da mente humana e pela