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Essa pilha é bastante leve, pesando apenas 25 g. Foi desenvolvida principalmente para ser utilizada em marca-passos, pois além de ter uma grande durabilidade (que pode chegar a até 10 anos), ela não solta gases que poderiam ser prejudiciais para o paciente, sendo fechada hermeticamente.
Sua voltagem também é grande: 2,8 V, podendo chegar a aproximadamente 3,4 V.
Sua constituição básica é de:
Ânodo: lítio metálico
Cátodo: pode ser um complexo de iodo ou uma mistura complexa de soluções, entre elas o cloreto de sulfurila (SOCl2).
Esses dois eletrodos sólidos são separados por uma camada cristalina de iodeto de lítio, por onde a corrente passa do ânodo para o cátodo.
No caso da pilha de lítio-iodo, temos as seguintes semirreações e reação global:
Ânodo: 2 Li(s) →2 Li2+(s) + 2e-
Cátodo: 1 I2(s) + 2e-→2 I1- (s) Global: 2 Li(s) + 1 I2(s) →2 LiI (s)
Já no segundo caso, a reação global é dada por:
4 Li + 2 SOCl2 →4 Li+ + 4Cl- + S + SO2
Baterias de íon lítio:
Leva esse nome porque o agente responsável tanto pela redução quanto pela oxidação é o íon lítio (Li+).
São as baterias recarregáveis modernas de celulares e computadores portáteis. A voltagem delas varia de 3,0 a 3,5 V. É recarregável porque o seu processo de descarga é reversível, bastando aplicar uma corrente contínua por meio de um transformador.
A durabilidade de sua carga varia de acordo com a quantidade de reagentes. Sua estrutura é mais complexa do que a das pilhas de lítio citadas anteriormente:
Ânodo: átomos dispostos na forma de lâminas em que se inserem os íons lítio (Li+). Os íons lítio se intercalam na estrutura de um óxido lamelar (em forma de lâmina), o LiCoO2.
Cátodo: associação de grafita com cobre. Os íons lítio se intercalam entre estruturas hexagonais de carbono (LiC6).
O eletrólito é constituído de sais de lítio (LiClO4) dissolvidos em solventes orgânicos.
Seu funcionamento