Conto
Temos que saber quem somos, sei que sou estranho a tudo isso que me cerca, esta calmaria está falta de movimento, ás vezes me chamam de anarquista ,comunista, de louco, apenas porque exponho minhas ideias, aliás eu não preciso de um funeral, minha alma é incurável.
Meus modos não são tradicionais, normalmente não gosto de coisas fáceis, odeio coisas previamente prontas, isso é como roubar o pensamento de outra pessoa e me auto enganar. Talvez isso reflita na minha personalidade, com algumas manias que adoro cultuar, mas que alguns odiariam.
A loucura, insanidade, o novo, o estranho, um jeito novo de pensar, são coisas que me fascinam, isto me faz reviver. Isto de mais do mesmo, me entedia.
O equilíbrio, o desequilíbrio e a loucura. O Equilíbrio tem que ser almejado duas pessoas não se suportam, vivendo apenas para si. Eu pensava o contrário até bem pouco tempo, mas hoje vejo que se doar, claro que na medida certa, é uma forma de equilíbrio. Que ambos se respeitam e fazem o bem um para o outro. O Desequilíbrio e a loucura, quem disse que esses são termos pejorativos? A felicidade de um homem, pelo menos cá, está em ser desequilibrado, mas achar alguém que entenda seu desequilíbrio, ou seja, que entenda seu pileque que junta-se a ele, que vê aquele jeito estranho de pensar, falar e porque não dançar, e tem um sorriso apenas com os lábios, pensando em tudo aquilo é louco, mas é fascinante, então o desequilíbrio se transforma, a chave ganha seu molde de altos e baixos únicos, e abri então uma nova porta. Segurança, essa realmente uma palavra que fode com nossos sonhos e nossa vida. Se for para abrir de quem eu sou não preciso dela, gosto de viver a vida, pular, gritar, transar, beber,