seguraça do trabalho
TRABALHO DE ERGONOMIA I.
João Paulo B. Carvalho.
Ribeirão Preto – SP, 25 de janeiro de 2014.
Ergonomia é a ciência que busca alcançar o ajustamento mútuo ideal entre o homem e o seu ambiente de trabalho. Entretanto, se não existir esse ajuste, teremos a presença de agentes ergonômicos que causam doenças e lesões no trabalhador. A Norma Regulamentadora - NR 17, do Ministério do Trabalho, trata desse assunto.
Você já viu como funciona uma guilhotina manual que serve para cortar chapas de aço? A haste de movimentação da guilhotina, que tem contato com as mãos do trabalhador, deve ter uma forma adequada, de modo a permitir que todos os dedos nela se apoiem, conforme mostra a ilustração abaixo. Essa forma respeita a anatomia das mãos, proporcionando conforto ao trabalhador.
Os agentes ergonômicos presentes nos ambientes de trabalho estão relacionados a: exigência de esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, postura inadequada no exercício das atividades, exigências rigorosas de produtividade, jornadas de trabalho prolongadas ou em turnos, atividades monótonas ou repetitivas etc.
Movimentos repetitivos dos dedos, das mãos, dos pés, da cabeça e do tronco produzem monotonia muscular e levam ao desenvolvimento de doenças inflamatórias, curáveis em estágios iniciais, mas complicadas quando não tratadas a tempo, chamadas genericamente de lesões por esforços repetitivos - ler (lê-se lér, com e aberto).
As doenças que se enquadram nesse grupo caracterizam-se por causar fadiga muscular, que gera fortes dores e dificuldade de movimentar os músculos atingidos.
São exemplos de doenças causadas por esforços repetitivos: bursite (inflamação da bursa, que é uma cápsula contendo líquido lubrificante em seu interior, que reveste algumas articulações); miosite (inflamação de músculo); tendinite ( inflamação dos tendões, que são fibras que unem os músculos) e tenossinovite