SEGURANÇA PÚBLICA, MEDIAÇÃO DE CONFLITOS E POLÍCIA COMUNITÁRIA
CONFLITOS E POLÍCIA COMUNITÁRIA: uma interface
Lilia Maia de Morais Sales1
Plauto Roberto Lima Ferreira2
Andrine Oliveira Nunes3
A ‘arte da vida’ significa coisas diferentes para os membros das gerações mais velhas e mais novas, mas todos a praticam e não poderiam deixar de fazê-lo. Espera-se que todo praticante da vida, tal como os artistas, seja considerado plenamente responsável pelo produto do trabalho e louvado ou execrado por seus resultados. (BAUMAN, 2008, p. 76).
A inteligência é a nossa capacidade de conhecer e manipular o mundo. Ela tem haver com o poder. A sabedoria é a graça de saborear o mundo. Ela tem haver com a felicidade... A inteligência é muito importante. Ela nos dar meios para viver. Mas somente a sabedoria é capaz de nos dar razões para viver. (ALVES, 2009, p. 53).
SUMÁRIO: Introdução; 1 Polícia E Segurança Pública; 2 Atuação Policial E Direitos
Humanos; 3 Formação Policial: A Educação Em Direitos Humanos Como Proposta
Para A Realização De Uma Polícia Cidadã; 4 Polícia Comunitária: Integração Por
Intermédio Da Mediação De Conflitos; Considerações Finais; Referências
RESUMO - A segurança pública no Brasil é direito e responsabilidade de todos, pressupondo a manutenção da ordem e da tranquilidade por meio de práticas que incentivem a participação de todos na consecução desse direito. A integração entre a polícia e a comunidade possibilita a percepção da segurança pública como responsabilidade de todos e estabelece uma relação de confiança entre o policial e o cidadão. Facilita-se o diagnóstico da realidade do local de atuação, permitindo a adequada administração dos conflitos. A polícia comunitária representa uma prática de polícia próxima da sociedade e que, em função dos problemas vivenciados pelos cidadãos, passa a se especializar em mecanismos de solução de conflitos com base no diálogo. A mediação de conflitos é apontada nesse artigo como instrumento de colaboração para a