policia comunitaria
Hodiernamente verifica-se que as políticas estata is de segurança públ ica vêm sendo alvo de constantes críticas pelos mais diversos segmentos da sociedade. De um lado a notória falácia da eficiência da policia frente a crescente criminalidade e violência nos grandes centros urbanos, de outro, a contestação ao s métodos violentos e, principalmente, discriminatórios dessa polícia. Todos os dias a imprensa noticia casos de ações agressivas da polícia ao exer cer sua função social. Em ad itamento a estas ações têm-se, não raros, os atos de completa discrimin ação a determinadas parcelas da sociedade.
Constantemente tais notícias reportam-se a casos de chaci nas em favelas, grupos de extermínios, sempre como alvo as classes menos favorecidas dentro de uma hierarquia econômica. Acredita-se que grande parte da população que sofreu com alguma conseqüência da criminalidade seja contra o respeito aos direitos humanos dos bandidos. Em contrapartida, acredita-se que a polícia vê o respeito aos direitos humanos como aqueles que foram feitos para beneficiar bandi dos. Contudo, os debates contemporâneos apontam os direitos humanos co mo figura central, fala-se at é em uma quarta geração de direitos fundamentais, como a preocupação co m a manipulação genética dos indivíduos e com os efeitos das pesquisas biológicas.
Destarte, não se pode conceber a violação de tais prece itos por quem tem o dever de resguardá-los, visto qu e o tratamento digno e o respeito a incolumidade física e moral são direitos garantidos, indistintamente, a todos em nossa constituição. Deste modo, a associação entre a atuação policial e o respeito aos direitos humanos é de suma importância, pois já se faz claro que a ação policial quando em descompasso com os direitos individuais e sociais não gera frutos efetivos.
3. A PROPOSTA DE UMA NOVA POLÍCI
A: A COMUNITÁRIA, SOB O VIÉS
DA MEDIAÇÃO DE CONFLITOS
A incidência avassaladora de ilícitos contribuem para um