Polícia comunitária
A Polícia Militar é a instituição estatal responsável pelo desenvolvimento da prevenção especial (ou policial), isto é, ela atua no policiamento preventivo e ostensivo, tendo como objetivos principais evitar a ocorrência de delitos e garantir a salubridade, a tranquilidade e a segurança pública. No entanto, para cumprir esta atividade fim, faz-se necessária a aproximação da polícia com a comunidade.
A filosofia do policiamento comunitário, juntamente com os direitos humanos e a gestão pela qualidade, integra os princípios doutrinários que regem a Polícia Militar do Estado de São Paulo.
A implantação do policiamento comunitário depende da integração e cooperação de seis grandes grupos relevantes: a organização policial, a comunidade, as autoridades constituídas, a comunidade de negócios, os organismos comunitários e a imprensa. E, no caso, vale ressaltar que o sucesso da implantação de uma base comunitária depende da parceria da Polícia Militar com os órgãos representativos da comunidade local.
O efetivo deve ser fixado na respectiva localidade para que, desse modo, seja estabelecido um vínculo de confiança entre os policiais e os moradores. Sendo que um efetivo flutuante certamente prejudicaria a implantação do policiamento comunitário.
A interligação e atuação efetiva dos seis grandes grupos relevantes garante a prevenção de crimes e a solução pacífica de conflitos na comunidade, garantindo, assim, a paz social e a melhoria na qualidade de vida.
→ Os seis grupos relevantes e a importância de cada um no contexto do Policiamento Comunitário:
A organização policial é o órgão que deve planejar e executar a implantação do policiamento comunitário, devendo, além disso, instituir um vínculo de confiança com a comunidade local. As autoridades constituídas, isto é, os integrantes do governo (poderes executivo e