Policia comunitaria
Meios de resolução pacífica de conflitos – ênfase em mediação comunitária
A prática da mediação comunitária está presente, hoje, nas agendas de governo e inquieta as organizações não–governamentais na busca da diminuição do fluxo de procura processual e na criação de métodos de inclusão social, tornando-se uma importante meta governamental, que tende ganhar mais força para sua conclusão no próximo mandato.
Uma rede político-social nacional vem sendo estruturada para dar suporte às ações deste sistema, permitindo uma reflexão crítica sobre a atuação de cada instituição diretamente envolvida no tema.
O Programa de Mediação Comunitária pode comprovar que ao se exercitar a solidariedade ativa entre os parceiros, provoca-se uma mudança, lançando mão de um arsenal democrático que re-significa ações, altera culturas institucionais e muda o comportamento da sociedade produzindo a inclusão social.
É neste contexto, que a Ação Segurança Cidadã está permeada pela defesa de que ao se executar
Programas de Prevenção à Criminalidade pode-se tornar possível uma colaboração efetiva com a diminuição do crime organizado. Uma forte ação para essa prática é a integração de políticas públicas de segurança, de políticas de bem-estar social, bem como o acesso à justiça, em uma (inter) relação de sustentabilidade com o meio ambiente.
Numa visão mais ampla, a Segurança Pública pode ser efetivada com a capacitação da população para resolver seus conflitos, dotando-a de poder para buscar soluções concretas para suas demandas, em uma junção de autonomia e de responsabilidade, principalmente, investindo na formação de Polícias
Comunitárias como articuladoras de todo o processo e participantes na realização da transformação da sociedade. Nesta perspectiva, o instrumento de Resolução Pacífica de Conflitos é coerente com a concepção de segurança integral que converge para o entendimento de que juntar forças é a melhor alternativa para enfrentar a violência.