Segurança na reabilitação edificíos
Docente: Professor Engº João Gueterres
Discente: José Atouguia nº 21205262
Santarém 28 de Fevereiro de 2013
Introdução
Cada vez mais se reconhece as vantagens de estar no centro das cidades, por razões de centralidade e facilidade de acessos e mobilidade. A degradação de muitas habitações existentes nos centros urbanos, assim como a carência de necessidades habitacionais, fez com o sector de Construção começasse a olhar para a importância deste nicho de mercado apostando forte nas actividades de manutenção, de restauro e de reabilitação de edifícios. Muitos dos edifícios existentes devido à sua antiguidade, não têm sido alvo de planeamento de conservação, que acrescidos às suas características desvalorizam no mercado por não estarem adequados às exigências actuais das pessoas, nomeadamente, no que diz respeito às componentes térmicas, acústicas e instalações especiais, com implicações negativas nos planos do conforto e do consumo energético. Quando existem intervenções, estas na sua maior parte não recorrem a projecto ou a planeamento prévio , sendo muitas vezes os trabalhos adjudicadas a empresas de construção pouco experientes nesta especificidade de actividade. Na verdade muito destes trabalhos de restauro e alguns de reabilitação de edifícios são feitos por pequenas ou micro empresas que não possuem competência técnica ao nível de recursos humanos, tecnológicos, e organizacionais, que possam corresponder aos novos desafios, descurando por completo os modelos de planeamento (novos equipamentos tecnológicos, processos e métodos de trabalho), e factores legais tal como a segurança e saúde do trabalho, a qualidade, e a gestão ambiental. Por outro lado, a maioria dos Donos de Obra particulares é pouco exigente e desconhece as exigências legais e normativas que existem actualmente, nomeadamente no âmbito dos requisitos de qualidade dos materiais