Segurança do trabalho
Petrobrás Rio de Janeiro
Prof. Elizabeth Nascimento FCF/USP esnasci@usp.br
Saúde ocupacional
Equipe de saúde ocupacional: profissionais de medicina ocupacional; higiene industrial; toxicologia
Toxicologia Ocupacional área da toxicologia aplicada aos princípios e métodos para identificação, gestão e controle dos compostos químicos no ambiente de trabalho, visando o uso adequado e seguro de agentes químicos, que ofereça um ambiente salubre ao trabalhador.
Toxicologia Ocupacional tem por objeto de estudo o trabalhador, enquanto a Higiene Ocupacional, com a qual se complementa, estuda os ambientes ocupacionais
Toxicologia Ocupacional
Para efeitos legais, considera-se doença profissional aquela "inerente ou peculiar a determinado ramo de atividade" por estar intimamente ligada à natureza da profissão do indivíduo. Relação de causa efeito: trabalhador de pedreira ou jateamento de areia e desenvolve silicose; Trabalhador exposto a chumbo ou benzeno desenvolve saturnismo ou benzolismo, respectivamente. Para fins de prevenção e retorno à atividade ocupacional é de fundamental importância a caracterização da doença como profissional ou do trabalho, embora, para o diagnóstico e tratamento, esta relação causal não tem influência na abordagem terapêutica e nem no prognóstico. Nem sempre é fácil estabelecer o nexo causal entre a exposição ocupacional e o aparecimento de agravos à saúde.
Efeitos nocivos associados aos agentes químicos
Cromo: lesão característica semelhante à escabiose, conhecida como "sarna dos cromadores". Dioxina, clorobenzeno e parafina: acne Óleos minerais: foliculite e erupções Ácidos, bases fortes e agentes desengraxantes (detergentes, sabões e solventes: irritantes primários da pele Benzopireno: câncer de pulmão Asbesto: cancer de pleura Cádmio: enfisema Sílica: silicose Anidrido ftálico e anidrido maleico: constrição bronquiolar aguda, Dióxido de nitrogênio: bronquiolite obliterante.