Segurança da informação no contexto das transações eletrônicas
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO NO CONTEXTO DAS TRANSAÇÕES ELETRÔNICAS
BENEDITO G. SILVA JÚNIOR
CAMPINAS
2012
1._INTRODUÇÃO a As transações eletrônicas movimentam cada vez mais dados. De acordo com a FEBRABAN (Federação Brasileira dos Bancos), entre 2008 e 2009 as movimentações bancárias cresceram 17,72%. Para Gustavo Roxo, diretor de tecnologia da entidade, os números devem expandir nos próximos anos e as transações pela Internet devem se consolidar no canal de relacionamento do banco com o cliente. Em 2003, as operações nos meios eletrônicos somavam 2,6 bilhões, valor cinco vezes menor do que os atuais, o que leva a instituição a prever que o futuro dos bancos é virtual. Essa expansão das transações eletrônicas, principalmente pela Internet, traz preocupações em relação à segurança das informações. Várias são as armadilhas que induzem as pessoas e os sistemas a ignorarem ameaças potenciais, capazes de gerar grandes prejuízos financeiros e/ou morais. Atualmente, casos de pessoas que foram prejudicadas por fraudes em transações pela internet, são comuns. Um relatório divulgado pela FEBRABAN diz que no primeiro semestre de 2011 as fraudes bancárias realizadas por meio eletrônico atingiram R$685 milhões. Esse montante representa um aumento de 36% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse aumento, segundo a instituição, é devido ao aumento dos meios eletrônicos como forma de pagamento. Um agravante é a falta de uma legislação específica para punir esse tipo de crime e por descuido dos usuários em relação aos procedimentos de segurança. Segundo a entidade, não há registros de invasões ou fraudes a partir dos sistemas internos dos bancos, o que nos leva a entender que o maior culpado pelos prejuízos são os próprios usuários que não seguem os procedimentos básicos de segurança ao se fazer uma operação financeira pela Internet. Com a mesma