Segundo governo Lula
Tema: O 2º governo Lula
Após ser reeleito para a presidência em 2007, Luiz Inácio Lula da Silva resolve mexer no regime de política econômica e faz algumas alterações institucionais. A primeira foi a nomeação de Guido Mantega para o Ministério da Fazenda. Em seguida, nomeou Luciano Coutinho para direção do BNDES e Marcio Podmann para o IPEA.
As implicações do governo giravam em torno da flexibilidade do superávit primário, com o esforço da poupança pública para sustentar a dívida, o Ministério da Fazenda atuando em composição ao Banco Central e o aumento da importância do BNDES nas decisões econômicas do país.
No âmbito do setor externo, as explicações para o desempenho do balanço de pagamentos da época foi a melhora dos termos de troca de produtos como minério de ferro, carnes, soja, papel e celulose, sem falar da China que aumento em mais de 15% suas exportações dos Brasil (sendo que em 1999, estas exportações para a China só atingia 1% do total das exportações). Outros fatores que motivaram o setor externo foram o Pré-Sal e eventos esportivos como as Olimpíadas e a Copa.
A crise internacional de 2008 teve pouco impacto no Brasil vide os outros países. No último trimestre de 2008, houve forte queda dos investimentos industriais, queda também do crédito (quase deixando de aparecer) e a adoção de políticas anticíclicas. Estas políticas tiveram como objetivo reduzir o IPI e IOF, aumento do crédito público, alíquotas para Imposto de Renda e o PAC. Todas estas medidas tiveram o intuito de incentivar o consumo. No entanto, elas prejudicaram a política fiscal por causa dos subsídios de impostos.
Os indicadores gerais do período do segundo governo de Lula foram grande estabilidade, crescimento econômico considerável, redução da desigualdade social com programas sociais como Bolsa Família, aumento do salário mínimo e aumento das oportunidades de emprego. No entanto, o balanço de pagamentos se tornou muito instável. As médias