segundo ensino da sexualidade - Freud
Um resumo para melhor compreensão
II – A SEXUALIDADE INFANTIL
O segundo ensaio de Freud aponta o descaso da sociedade quanto à sexualidade infantil. Segundo ele, o sujeito encontra o prazer em seu próprio corpo, pois nos primeiros tempos de vida, a função sexual está intimamente ligada à sobrevivência.
Nas opiniões populares, sobre a pulsão sexual (eu se se satisfaz no próprio corpo; auto-erótica) diz que ela esta ausente na infância e só desperta no período da via designado da puberdade. Mas esse não é apenas um erro qualquer, e sim um equivoco de graves consequências, atribuindo então uma influencia muito maior a hereditariedade.
Freud faz uma critica sobre a hereditariedade, pois alguns autores ao invés de estudar a infância como principio a vida sexual, se ocupam com teorias da hereditariedade e cita a sexualidade infantil como depravação precoce.
A existência da amnésia infantil fornece um novo ponto de comparação entre o estado anímico da criança e dos psiconeuróticos, que em função de sexualidade preserva o estado infantil. A amnésia histérica, que está a serviço do recalcamento, só é explicável pela circunstancia de que o individuo já possui um acervo de traços anêmicos que deixaram de estar à disposição da consciência e que agora, através de uma ligação associativa, apoderam-se daquilo sobre o que atuam as forças repulsoras do recalcamento por não dar valor ao período infantil no desenvolvimento da vida sexual. Para tanto reprimir a sexualidade da criança é reprimir o seu corpo, que se constitui na base real de seu próprio ser, sua relação consigo mesma e sua personalidade, diz-se que o complexo de Édipo também contribui a essa formação. Pois afinal não existe uma separação entre a sexualidade infantil e a sexualidade adulta, o que existe é uma ligação única e uma continuidade entre elas, inseparável e consequente.
Tomando como modelo prototípico da sexualidade infantil o ato de sucção do bebê, Freud