Fabricação da cachaça
Departamento Engenharia Química e Alimentos ENQ5218-Engenharia Bioquímica Prof. Agenor Furigo Junior
Cachaça
Alunos: Gabriel Junqueira Cabral Humberto Kremer Thiago Trossini
Florianópolis, 15 de Agosto de 2006
INTRODUÇÃO
Nos tempos da escravidão no Brasil, os negros plantavam cana-de-açúcar, e sob o chicote do capataz, moíam-na para fazer açúcar que o senhor do engenho explorava. Quando ocorria do capataz cochilar, os escravos deixavam o moinho do engenho com os restos do trabalho do dia, ou seja, o caldo da cana de açúcar.
Com o passar dos tempos, os negros descobriram que o caldo deixado no circuito do moinho fermentava e tornava-se um líquido diferente, de gosto agradável e que os embriagava, ajudando a esquecer temporariamente as amarguras da escravidão. Mas logo os senhores do engenho souberam que esse líquido era capaz de eliminar a sensação de fome, além de provocar uma animação, que resultava em maior produtividade. A partir de então, a cachaça de engenho ganhou notoriedade em todo o país, sendo conhecida também por "pinga", "caninha", "branquinha", e se consagrou nos costumes brasileiros sob a forma de "caipirinha".
Deve-se aos negros escravos deste país a descoberta desta bebida; porém, ainda hoje a sociedade brasileira não lhes retribuiu nenhum mérito, muito menos o lucro desse feito. Reservada a escravos, a cachaça, com o aprimoramento da produção, atraiu muitos consumidores e passou a ter importância econômica para o Brasil colônia, tornando-se uma ameaça aos interesses portugueses, pois a bagaceira passou a ser consumida em menor escala, enquanto a cachaça saiu das senzalas e foi introduzida não só na mesa do senhor do engenho, mas também nas casas