Segunda via de Santo Tomas: causalidade
Primeiramente antes de falar o que é a causalidade eficiente, e necessário saber o que é a causa.
A causa é a razão do ser explicativa dos fenômenos.
Tendo em mente essa definição procederemos a explicar o que é a causalidade eficiente.
As noções principais da causa eficiente são:
-não podemos entender plenamente a mudança se nos limitássemos a causa matérias e a formal. É claro que um bloco de mármore nunca receberia a forma de estatua, se esta não lhe fosse comunicada por um sujeito que a possui. Esta é uma exigência do princípio de razão suficiente. O aparecimento da estátua, que não existia e que veia a ser a partir do mármore, exige uma causa eficiente.
-Logo, a causa eficiente é o ser dotado de perfeição, do qual um outro ser recebe a sua perfeição.
1. A causa eficiente deve possuir a perfeição que ela comunica ao efeito. Assim faz-se necessária uma fonte de luz.
2. Distinguem-se causa, condição e ocasião.
A condição é o que permite à causa exercer o seu efeito, seja positivamente ou negativamente.
Ocasião são as circunstancias acidentais que favorecem a causalidade.
3. Três elementos entram na noção de causa eficiente:
A causa deve ser distinta do efeito, o efeito deve depende da causa, a causa deve ter sobre efeito uma prioridade na natureza.
4. O efeito da causa eficiente pode se o surto de um novo ser, mas põe também ser a conservação de um efeito já produzido.
São Tomás utiliza a causalidade o causa eficiente como argumento em uma da suas vias.
A segunda via procede da natureza da causa eficiente. Descobrimos que há certa ordem das causas eficientes nos seres sensíveis. Porém, não concebemos, nem é possível que uma coisa seja causa eficiente de si própria, pois seria anterior a si mesma, o que não pode ser. Mas, é impossível, nas causas eficientes proceder-se ao infinito, pois todas as causas eficientes ordenadas, a primeira é causa da média e esta da última, seja a média muitas ou uma