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Ele atuou como colaborador, ao longo de sua carreira, em várias publicações acadêmicas, assina uma coluna semanal no L’Espresso e escreve para La Repubblica. Na literatura ele iniciou em 1980, já com uma obra que o consagrou, O Nome da Rosa. Seguiram-se a este lançamento O Pêndulo de Foucault (1988), A Ilha do Dia Anterior (1994) e Baudolino (2000).
No seu caminho filosófico, Umberto se concentrou nos estudos sobre a estética do período medieval, principalmente aos trabalhos de Santo Tomás de Aquino, e defendia ardorosamente a dedicação deste membro da Igreja Católica às questões do belo. Nos anos 60, Eco se dedica às pesquisas em torno da arte poética atual e a diversidade de significados, que têm como fruto a edição do livro de ensaios Obra Aberta (1962). Outros textos ensaísticos dele foram Apocalípticos e Integrados (1964), A Estrutura Ausente (1968), As Formas do Conteúdo (1971), Tratado Geral de Semiótica (1975), Seis Passeios pelos Bosques da Ficção (1994) e Sobre a Literatura (2003).
Nos anos 70, viu suas veredas acadêmicas serem cruzadas pela expressão ‘Semiótica’, descoberta no filósofo John Locke, aderindo assim à concepção anglo-saxônica desta disciplina, deixando de lado a visão semiológica adotada por Saussure. Ele busca também sua visão renovada da semiótica nos conceitos de Kant e Peirce, o que se pode verificar nas obras As Formas do Conteúdo (1971) e Tratado Geral de Semiótica (1975).
Eco parte para a discussão sobre o esforço de interpretação textual por parte dos leitores, aprofundada em seus estudos Lector in fabula (1979) e Os limites da