Fichamento Mondin Copia

FICHAMENTO
DESCRIÇÃO: Fichamento de fragmento (pag. 181 à 258) do livro “Quem é Deus:
Elementos de Teologia Filosófica”. (Provas Ontológicas, Cosmológicas e Antropológicas).

p.182
A respeito da não existência de Deus o ateu pode cultivar dúvidas mas não tem provas. A respeito da existência de Deus o crente tem provas, ainda que de vez em quando possa ser perturbado pela dúvida.
Como chegar a Deus? Para o crente essa questão não se propõe; ele não tem o problema de como chegar a Deus. Felizmente, ele já se encontra na presença de
Deus e o experimenta todo dia. Sente- o como um Tu; um bem intencionado em relação à humanidade. É uma Pessoa especialíssima, que pode tudo, tudo sabe, tudo compreende e tudo ama.
p.183
As “provas” da existência de Deus, mais do que demonstrações, são contraprova, isto é, confirmações de uma verdade que a pessoa intimamente já possui. De fato, as provas são exibidas pelo crente ao não crente como comprovação da própria identidade de crente e como garantia daquilo que ele afirma saber.
p.184
[...] a vitalidade, a criatividade, a influência da religião foram profundas e decisivas em todas as grandes civilizações (egípcia, assíria, babilônica, indiana, chinesa, grega, romana, árabe, medieval etc.). Até hoje não apareceu nenhuma grande civilização que não tenha sido religiosa.
Para impedir que o ateísmo se torne a nova religião da humanidade (como se tentou fazer na URSS), é preciso dissipar a dúvida de que Deus possa ser uma criação do próprio homem, uma tola ilusão, uma hipostatização vazia, uma ambiciosa utopia, ópio do povo, mitigação da realidade, sublimação dos instintos, hipostatização dos ideias etc.
p.185
O motivo fundamental para elaborar provas ou vias da existência de Deus ( como as chama santo Tomás), nos já o indicamos: é necessidade de dar rigor racional àquilo que a consciência religiosa já admite, mais ou menos intuitivamente: a realidade de
Deus. As provas, como escreve muito bem Hegel “nascem da necessidade de satisfazer o