Segunda Geração do Romantismo no Brasil
De acordo com Carlos Kramer a segunda fase ou geração do romantismo do Brasil tem início quando é publicado um livro de poesia de Álvares de Azevedo no ano de 1853 que ao contrário da primeira geração não é o índio nem a natureza, e sim a tristeza e a melancolia os principais temas abortados.
A geração conhecida como geração contaminada pelo “mal do século”,pois nessa geração tinha o individualismo, negativismo, pessimismo, insatisfação com o mundo, angustia, desespero, crise existencial (herança do barroco). Nessa fase, o sentimentalismo e a emoção romântica atingiram o auge absoluto. E essa geração começou na metade do século XIX , e conquistou profunda simpatia de leitores e leitoras.
No Brasil, inicialmente ocorreram profundas mudanças políticas e administrativas com a independência do país e com isso formou-se uma classe composta de funcionários públicos, políticos, estudantes, moças bem-educadas, que apreciavam o teatro e dedicar-se à leitura. O novo público apreciava a literatura romântica e emocionava-se com os poemas e narrativas cheias de emoção e sentimentalismo onde a experiência amorosa ganhava destaque. O romantismo valorizou a reflexão melancólica.
O mundo subjetivo levou a manifestações exageradas, dramáticas, sentimentalistas e uma visão atormentada e distorcida da realidade, nos anos de 1850 e 1860, durante a fase conhecida como Ultrarromantismo.
No plano literário , essa geração caracterizava-se por uma onda de pessimismo doentio que se traduzia no apego a certos valores decadentes como a bebida e o vício, na atração pela noite e pela morte.
Os ultrarromânticos desprezaram certos temas e posições da primeira geração, como o nacionalismo e o indianismo; contudo acentuaram traços com o subjetivismo, o egocentrismo e o sentimentalismo preparando o terreno para a investigação psicológica que, Três décadas mais tarde, iria caracterizar o realismo.
E os estudantes mal saídos da adolescência se tornaram