Sedição de juazeiro e política das salvações

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Política das Salvações

Eleição
A campanha presidencial para 1910 foi uma das mais acirradas da Primeira República, colocava em disputa os candidatos Hermes da Fonseca e Ruy Barbosa. Este protagonizou a chamada Campanha Civilista apresentando uma alternativa civil para a Presidência da República. Mas o vencedor foi Hermes da Fonseca.
A vitória deste trouxe os militares novamente para o centro da política nacional, já que o mesmo era Marechal e desde Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, os dois primeiros presidentes do Brasil, os militares não ocupavam o maior cargo político nacional.
A vitória de Hermes da Fonseca abalou a "política do café com leite". No dia 22 de novembro, uma semana depois de sua posse, a Revolta da Chibata parecia anunciar que os quatro anos seguintes não seriam pacíficos. Em outubro de 1910, o senador gaúcho Pinheiro Machado lançara as bases do Partido Republicano Conservador (PRC), numa tentativa de organizar uma agremiação política de âmbito nacional, reunindo as correntes que haviam apoiado o Marechal. A presidência do novo partido foi entregue a Quintino Bocaiúva, um dos patriarcas da República, mas seu verdadeiro chefe era Pinheiro Machado. Com o PRC, o líder gaúcho pretendia controlar o jogo político, num momento em que os demais partidos tinham apenas caráter regional. Mas Hermes da Fonseca pusera em cena uma força imprevisível, afastada do teatro das lutas políticas desde os tempos de Floriano Peixoto: o Exército.

Dividido em duas facções, o Exército não era um corpo homogêneo. Enquanto um desses grupos, farto das disputas inter oligárquicas, lutava por uma ação "moralizadora" para sanear a vida pública, a outra corrente propunha a abstenção em relação à política. Entre 1906 e 1912, várias turmas de oficiais foram enviadas à Alemanha para adestramento junto ao Exército daquele país.

Conhecidos como Jovens Turcos (alusão aos oficiais de Mustafá Kemal), ao voltarem ao Brasil esses militares começaram a publicar, em 1913, a

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