Seculo XIX
Com as inovações tecnológicas ocorridas ao longo do século XIX, aumentava a confiança no poder da razão humana, levando cada vez mais ao entusiasmo da ideia de progresso e da vida humana com base na ciência. Paralelamente, e com a Revolução Francesa, os ideais de igualdade, liberdade e fraternidade conduziram à esperança de que o progresso beneficiaria a todos.
Correntes do Pensamento do Século XIX
O liberalismo tem como base o ilusionismo, expandindo-se pela Europa (e mais tarde pela América do Norte) após a revolução francesa.
O liberalismo tinha como objectivo o combate ao intervencionismo do Estado em todos os domínios. Neste sentido, os liberais opõe-se ao forte controle do Estado na economia e na vida das pessoas. O liberalismo defende a ideia de que o Estado deve dar liberdade ao povo, e deve agir apenas se alguém lesar o próximo (Princípio do Dano).
No plano económico, o liberalismo propunha a liberdade de produzir, vender e comprar, onde, quando e como a burguesia quisesse, conseguindo-se assim uma maior distribuição da riqueza no país. O trabalho, enquanto manifestação do esforço humano na busca da sobrevivência, dava ao indivíduo o direito de posse do produto obtido, fruto de suas acções. Para o liberalismo, o Estado não podia interferir na economia, a própria economia desenvolveria meios para se equilibrar.
No aspecto político, o liberalismo demonstrou que um regime monárquico absoluto não colaborava com a liberdade. A partir do momento em que a vontade do rei se sobrepõe ao interesse do povo, são perdidos os princípios de liberdade e igualdade. Com isto, o liberalismo significou a liberdade individual, a formação de governos representativos e constitucionais, a garantia legal da propriedade e da liberdade do pensamento.
Na primeira metade do século XIX, os liberais defendem a propriedade privada, a economia de mercado e a liberdade de comércio internacional. O Estado deveria ser reduzido à sua expressão mínima,