Secretaria
As atividades secretariais no mundo existem desde a época dos “escribas”, que tinham um papel voltado à organização de atividades e assessoria. Somente após a II Guerra Mundial que veio a tona a necessidade da mão de obra feminina, que fez com que a profissão se disseminasse entre os países.
No Brasil, a atividade passou a ser reconhecida a partir da década de 50. E assim foi ganhando mais importância e visibilidade. Na década de 60 foi criado o Clube das Secretárias, que reivindicava melhores condições de trabalho. Nos anos 70, o Clube das Secretárias passou a ser uma associação, denominada Associação das Secretárias do Rio de Janeiro, que tinha como objetivo reunir a classe, visando à conscientização da profissão e o aprimoramento profissional. Em 1976, foi criada a ABES (Associação Brasileira de Entidade de Secretárias), na qual participavam muitas associações estaduais, inclusive a do Paraná.
Em 77 foi instituído o Dia da Secretária, como dia 30 de setembro. Homenagem esta a Lilian Scholles, filha de Charles Schollers, inventor da máquina de escrever. Já em Setembro de 1983, foi aprovado o Código de Ética da profissão e em 85, sancionada a Lei nº 7.377/85 que regulamenta a profissão de Secretário. Em 1996, a Lei 9261 altera a redação dos incisos I e II do art. 2 “caput” do art. 3 inciso VI do art. 4 e o parágrafo único do art. 6 da Lei 7.377 de 30 de setembro de 1985.
Como podemos perceber, a profissão de secretário ao longo dos anos foi conquistando seu espaço, obteve maior visibilidade, conquistou direitos e consequentemente, o profissional passou a ser mais valorizado em sua posição.
Datilografar, servir cafezinho e atender telefone infelizmente se tornou um jargão da profissão para quem não a conhecer na sua essência. Há décadas o profissional deixou de realizar apenas tarefas operacionais na organização.