Secessão de viena
Art Nouveau e a Secessão de Viena
Durante a segunda Revolução Industrial, houve uma contra-corrente na Inglaterra à industrialização e à apologia às máquinas, percebida já desde o Movimento Artes & Ofícios, de William Morris. Em meados de 1860 surgia o estilo Art Nouveau, com suas formas sinuosas e orgânicas inspiradas na natureza e no imaginário, com a valorização do artesanato, o cuidado com o acabamento e a preocupação com a beleza nos objetos do cotidiano. | | | Cadeira de Arthur Mackmurdo | Luminária de Louis Tiffany | Cartaz de Alfons Mucha |
Este estilo não só rompeu com o historicismo dominante nas artes plásticas e na arquitetura, incentivando a liberdade formal e exploração de novos materiais e técnicas de produção, como também propiciou a valorização individual dos artistas.
O Art Nouveau se espalhou rapidamente pela Europa, e cada país moldava a sua própria versão do estilo. Na Áustria, ganhou o nome de Secessão de Viena. “Não temos tradição!” – proclamavam os adeptos da Secessão Vienense. Os artistas do movimento almejavam chegar a uma forma de expressão totalmente nova e moderna. Surge então, a Associação dos Artistas da Secessão Vienense em 1897, presidida por Gustav Klimt. Faziam parte também do núcleo deste movimento Egon Schiele, Oskar Kokoschka, Joseph Hoffman e Koloman Moser.
Nos início de 1898, os artistas vienenses iniciam a publicação da revista Ver Sacrum, com a intenção de divulgar as exposições do movimento como um campo de integração estética da arte, da literatura e das artes gráficas.
No ano seguinte, Joseph Maria Olbricht construiu um pavilhão definitivo: O Templo da Arte, com a finalidade de abrigar as exposições e manifestações secessionistas. No frontão do edifício está a inscrição: “A cada tempo a sua arte, a cada arte a sua liberdade.”
O prédio se tornou uma das obras-chave do estilo Art Nouveau vienense, pois sua concepção é uma síntese de elementos estilísticos arcaicos e modernos; a