secessao de viena
Movimento do final do século XIX que marcou a separação das correntes artísticas da época a fim de romper com as normas tradicionais, unificar a pintura e as artes aplicadas. A arte nova estava em decadência enquanto a arquitetura moderna estava em gradual ascensão. Nesse período, Henry Van de Velde acreditava que deveria haver uma relação entre o ornamento, a arquitetura e o design. Van de Velde trabalhou como arquitecto, designer de móveis, de joias e de vestuário; para ele, todos os elementos deveriam estar interligados pela arte. Van de Velde levou os conceitos da arte nova adiante, ele utilizava linhas retas, para ele, a linha reta era uma força, ele fez a passagem da arte nova decorativa e curvilinea para um novo tipo, porem, ainda não moderno
(imagem)
Em contra partida, para Adolf Loos a Arte Nova não poderia ter sucesso, pois seus ornamentos não tinham raízes, apenas caráter gráfico. O momento representava a passagem da Arte Nova, decorativa, curvilínea e floral, para um novo tipo, ainda não moderno. Além disso, acreditava que a arquitetura não poderia ser considerada arte, somente monumentos e túmulos. Para ele, havia a separação entre função e beleza, este conceito apenas evoluiu durante o modernismo com Le Corbusier, que uniu o útil ao belo. Para Adolf Loos deveria haver conformidade da função com o espaço desenhado, em seus projetos existiam variações de pé direito nos cômodos tudo correspondendo as leis métricas do corpo humano.
(imagem alguma casa dele)
Houve avanço na teoria arquitectônica com construções mais austeras, com poucas janelas, corte livre e variação do pé direito nos cômodos. Tudo corresponde às leis métricas do corpo humano. Há ainda a continuação de um classicismo, onde os elementos clássicos começam a se modernizar, há estilização e o começo de uma arquitectura mais moderna.
adolf loos groldman & salatch, viena 1909 - 1911. ornamentação "verdadeira" casa steiner, viena 1910