sebastiao salgado
A primeira exibição de cinema no mundo data de 28 de dezembro de 1895, com o filme “A saída da Fábrica Lumière em Lyon”. A tentativa de produzir um filme sonoro não se distancia muito disso:
• 1891, Marey – fonoscópio
• 1896, a empresa Pathé – gramofone Berliner, que sincronizava a imagem do projetor com o som de disco
• 1901 Ruhmer - fotografone, som em película
• Lee deForest – projeto Laustre
Dois homens se destacaram nessa época, sendo eles Thomas Edison, com a produção do Quinetofone, que produzia imagem e música simultâneas, mas em 1913 fora abandonado, pois implicaria em equipamentos, estúdios e salas de espetáculos: investimento altíssimo. O outro fora Lee deForest, com o projeto Laustre, que não foi aprovado, já que o cinema mudo atingia cada vez mais sucesso, o que retardou o cinema sonoro por mais 30 anos.
O CINEMA MUDO
Aos poucos, o cinema mudo contagiou o mundo. As produções contavam com músicos tocando durante a exibição, narração e diálogo entre as cenas, como também nuances e fotografias dos atores.
No início, a Itália e a França se destacaram no mundo do cinema. Em 1914 foi lançado “Cabiria”, um filme com 123min de duração. Após a 1° Guerra, os EUA se lançam com a criação de Hollywood. Produzindo filmes marcantes como “The Birth Of A Nation”, 1915 de D.W. Griffith.
Grandes atores firmaram seu estrelato no cinema mudo, como Charles Chaplin, Greta Garbo, John Gilbert, Mary Pickford e Serguei Eisensteins, dentre muitos outros.
Dos filmes mais famosos podemos citar “Metrópolis”, 1927 de Fritz Lang, marcando o expressionismo alemão, “O Couraçado Potemkin”, 1925 de Serguei, “Nosferatu”, 1922 de Murnau, “O Garoto” de Charles Chaplin, e “Sangue e Areia, de 1922 e O Sheik, de 1921, ambos do mito Rudolph Valentino.
A EVOLUÇÃO
Diversas técnicas foram testadas, mas o cinema mudo com toda a sua estética reprimia fortemente o sonoro. Todavia, a crise econômica de 1929 interferiu nesse cenário: se não houvesse algo novo