Se o liberalismo recusava qualquer intervenção do estado
Se o liberalismo recusava qualquer intervenção do Estado, a realidade é que já havia um controle da ordem social por parte do poder público, o que se faz cada vez mais constante (em simbiose com as privadas) com o desenvolvimento das forças produtivas o setor público assume serviços não lucrativos e o privado serviços rentáveis, embora a tendência é a utilização de setores privados como canais do poder público. Essa divisão implica na qualidade e assim reproduz a desgualdade através dos canais institucionais e dos mecanismos de funcionamento. A modernização das instituições implica a modernização dos profissionais. POSSÍVEIS ALTERNATIVAS DE AÇÃO
Além das instituições, há o questionamento dos profissionais para resolver as contradições entre sua situação de autoridade, poder, conhecimento, posições e compromissos ideológicos.
Faleiros enumera 4 vias para isso:
1. Integrar-se à modernização. Os assistentes sociais que se identificam propõem uma volta às instituições, à prática reconhecida historicamente. Mantém-se a profissionalização sem engajamento político e a neutralidade. Reforço das funções históricas das instituições burguesas. 2. Negação do trabalho institucional (movimentos populares). Entrosamento das funções profissionais e políticas, sendo até difícil distinguí-las. Gerar alternativas particulares e globais de respostas reais aos problemas sociais. 3. Contra-institucional (corrente contratual ) propunha uma instituição não institucional. Ex antipisiquiatria. Ordem, disciplina e hierarquia são postas em questão mas sua sobrevivência (institucional estruturada assim) é incerta. 4. Transformação da correlação de forças através da formação de uma aliança de compromisso dos técnicos com classe dominada. Ruptura com a lealdade irrestrita a violência institucional.
AS FORMAS PÚBLICAS E PRIVADAS
Se o liberalismo recusava qualquer intervenção do Estado, a realidade é que já havia um controle da