Saúde
Em 1949, a Inglaterra pesquisa a ergonomia, que objetiva a organização do trabalho em vista da realidade do meio ambiente adequar-se ao homem.
Em 1952, com a fundação da Comunidade Européia do Carvão e do Aço – CECA, as questões voltaram-se para a segurança e para a medicina do trabalho nos setores de carvão e de aço, que até hoje estimula e financia projetos no setor.
Na década de 60, inicia-se um movimento social renovado, revigorado e redimensionado marcado pelo questionamento do sentido da vida, do valor da liberdade, do significado do trabalho na vida, do uso do corpo, notadamente nos países industrializados como a Alemanha, França, Inglaterra, Estados Unidos e Itália.
Na Itália, a empresa Farmitália, iniciou-se um processo de conscientização dos operários quanto à nocividade dos produtos químicos e dos técnicos para a detecção dos problemas. A FIAT reorganiza as condições de trabalho nas fábricas, modificando as formas de participação da classe operária.
Na realidade, o problema da saúde do trabalhador passa a ser outro, desloca-se da atenção dos efeitos para as causas, o que envolve as condições e as questões do meio ambiente.
No início da década de 70, o Brasil é o detentor do título de campeão mundial de acidentes. E em 1977, o legislador dedica no texto da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, por sua reconhecida importância Social, capitulo especifico à Segurança e à medicina do Trabalho. Trata-se do Capítulo V, Titulo II, artigos 154 a 201, com redação da lei nº. 6.514/77.
O Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, hoje denominado Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, regulamenta os artigos contidos na CLT por meio da Portaria nº. 3.214/78, criando vinte e oito Normas Regulamentadoras – NRs. Com a publicação da Portaria nº. 3214/78 se estabelece a concepção de saúde ocupacional.
Em 1979, a Comissão Internacional de Saúde do