Resenha de o instinto da linguagem, de steven pinker
DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS
DISCIPLINA: LINGUÍSTICA II
PROF. DR. EDUARDO KENEDY
ALUNO PEDRO IGOR BRAGA LOPES
PINKER, Steven O Instinto da Linguagem – Como a Mente Cria a Linguagem
Resenhado por Pedro Igor Braga Lopes (Universidade Federal Fluminense)
PREFÁCIO
De uma forma geral, O Instinto da Linguagem explanará e tornará claras muitas questões sobre a linguagem – como esta funciona, sua forma de aquisição a partir da infância, seus graus de mudança, a computação feita a partir da mente e a evolução da linguagem propriamente dita. Por meio de exemplos cotidianos e até bem humorados, o autor nos afirma que a linguagem é um instinto de ordem humana, instalado em nós pela evolução.
O Instinto da Linguagem é uma obra de aproximadamente 500 páginas, consistente argumentação e extremamente bem documentada; em conformidade com a caracterização feita pelo próprio Pinker, O Instinto da Linguagem é capaz de despertar interesse em uma gama de leitores, a saber, estudantes, professores e especialistas para os quais é dedicado um número especial e expressivo de atualizadas informações acerca da ciência da linguagem.
Descobertas legítimas, hipóteses que interessem, propostas de teorias, o que pôde ter assumir relevância sobre o assunto é contemplado por Pinker. Estruturas universais, gens da gramática natural, linguagem de chimpanzésm crianças animais, idiot savans, inteligência artificial, danos cerebrais e origens das línguas são alguns dos temas polêmicos abordados na obra de Pinker.
Todavia, paralelo a tantos tópicos de curiosidade, Pinker desenvolve conhecidas teses que norteiam o sistema de investigação neurocientífica do MIT (Massachusetts Institute of Technology); dentre muitas, a principal tese é a consagrada por Chomsky, de que a linguagem humana é um órgão mental, um sistema neuronal e um módulo computacional do cérebro, ou então, parafraseando obra e autor, um instinto.
Em conformidade com a