Saúde
Fernando Ribeiro | 12/07/2011
Imagine um mundo onde:
A diabetes, doenças cardíacas, auto-imunológicas e outras doenças modernas são raras ou não existem de todo.
Nós somos naturalmente definidos e em forma.
Somos férteis ao longo da nossa idade fértil.
Dormimos de forma pacífica e profunda.
Envelhecemos de forma graciosa e sem doenças degenerativas como Alzheimer e a osteoporose.
Embora isso nos dias de hoje, possa parecer pura fantasia, a evidência antropológica sugere que era exactamente dessa forma que os seres humanos viviam durante a maioria da nossa história evolutiva.
Hoje, a maioria das pessoas aceita as doenças como obesidade, diabetes, infertilidade e doença de
Alzheimer como sendo algo”normal”. Mas enquanto essas doenças podem agora ser comuns, elas são tudo menos normal.
Os seres humanos evoluíram de forma notória há cerca de 2.5 milhões de anos atrás, e durante cerca de 84 mil gerações, estivemos naturalmente livres das doenças modernas que matam milhões de pessoas a cada ano e tornam miseráveis as vidas de inúmeras outras. Na verdade, o mundo que eu lhe
pedi para imaginar acima – que hoje pode parecer absurdo e inatingível – foi o estado natural do ser humano durante toda a nossa história neste planeta até há algumas centenas de anos atrás.
Qual foi o factor responsável pela mudança? O que nos transformou de pessoas naturalmente saudáveis e vitais, livres de doenças degenerativas, num mundo de pessoas doentes, gordas, inférteis e infelizes?
Em poucas palavras? O estilo de vida moderno. E, embora existam vários aspectos do nosso estilo de vida actual que contribuem para a doença, o consumo generalizado de toxinas alimentares é, de longe, o maior agressor. Especificamente, as quatro principais toxinas alimentares são as seguintes:
Os cereais (especialmente a farinha refinada)
Ómega-6 industrial proveniente de óleos de sementes (milho, algodão, soja, girassol, etc)
Açúcar (especialmente o