Saúde
POLÍTICA BRASILEIRA DE
ENFRENTAMENTO DA AIDS
RESULTADOS, AVANÇOS E PERSPECTIVAS
A Epidemia
Prevenção
Diagnóstico
Assistência e Tratamento
Sustentabilidade e Gestão
Direitos Humanos e Resposta Comunitária
Avançando na Resposta Nacional
2012
PRINCIPAIS RESULTADOS E AVANÇOS NO PERÍODO
2002 – 2012 E NOVAS FRENTES
A Epidemia
A resposta programática às DST/aids entra em um novo ciclo de desenvolvimento da epidemia, com taxas de prevalência relativamente baixas na população geral, em contraste com prevalências mais elevadas em subgrupos populacionais em situação de maior vulnerabilidade, o que exige o aprimoramento das estratégias de vigilância, prevenção, assistência e tratamento.
• A taxa de prevalência do HIV na população geral mantém-se estável em 0,6% desde 2004, sendo 0,4% entre as mulheres e
0,8% entre os homens.
• Nos últimos anos, observa-se tendência de estabilização da taxa de incidência de aids, ainda que em patamares elevados e com grandes diferenças regionais.
Taxa de incidência de aids por ano de diagnóstico. Brasil, 2000-2009.
40
Taxa de incidência (por 100.000)
35
30
25
20
15
10
5
0
2000
2001
Brasil
2002
2003
Norte
2004
2005
Ano de diagnóstico
Nordeste
3
Sudeste
2006
Sul
2007
2008
Centro-Oeste
2009
• A epidemia está concentrada nos grandes centros urbanos, onde também estão as maiores proporções de casos de aids nas populações em situação de maior vulnerabilidade. No entanto, a epidemia se dissemina dos grandes centros para municípios de médio e pequeno porte.
• Entre essas populações, em 2009/2010, as taxas de prevalência foram de 5,9% entre usuários de drogas, de 10,5% entre HSH e de 4,9% entre mulheres profissionais do sexo.
• A taxa de prevalência entre homens jovens que fazem sexo com homens (HSH) passou de 0,6% para 1,2%, entre 2002 e 2007, respectivamente. Tal aumento mostra a necessidade de