Saúde
COORDENADORIA GERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
COORDENADORIA DE ENFERMAGEM
ANTONIA MARIA PEREIRA DE SOUSA
TRATAMENTO DE FERIDAS: a importância do curativo
Junho
2009
ANTONIA MARIA PEREIRA DE SOUSA
TRATAMENTO DE FERIDAS: a importância do curativo
Artigo apresentado ao curso de Enfermagem do Centro de Ensino Universitário do Maranhão – UniCEUMA, como requisito básico para a conclusão do grau de Bacharel em Enfermagem.
Orientadora: Profa. Esp. Renata Veiga da Silva.
Junho
2009
TRATAMENTO DE FERIDAS: a importância do curativo
Antonia Maria Pereira de Sousa
RESUMO
Feridas são conseqüência de uma agressão por um agente ao tecido vivo. Durante muito tempo, o tratamento de feridas variou com objetivo de melhores resultados cicatriciais em menor tempo possível. Em uma revisão de literatura, Andrade (2002) descreveu que na pré-história agentes como extratos de plantas, água, neve, gelo, frutas e lama eram aplicados sobre as feridas. Na Mesopotâmia, elas eram lavadas com água ou leite e o curativo era realizado com mel ou resina. Lã de carneiro, folhas e cascas de árvore eram utilizadas para sua cobertura. Os egípcios concluíram que uma ferida fechada cicatrizava mais rápido do que aberta, e utilizavam tiras de pano para manter unidas as margens da lesão. Hipócrates sugeria que as feridas contusas fossem tratadas com calor e pomadas para promover supuração, remover material necrótico e reduzir inflamação. No início da era cristã, Celsus preconizava o fechamento primário das feridas recentes e desbridamento das contaminadas para posteriormente serem suturadas. Classificou os diferentes tipos de lesões de pele e deu detalhes do tratamento de cada uma delas. A introdução das armas de fogo nas guerras européias no século 14 levou ao