Saúde Publica na Época da Ditadura.
NA DITADURA
MILITAR
(1964- 1985)
Raquel Garcia Aguila
11424944
Enfermagem
A SAÚDE PÚBLICA NA DITADURA MILITAR
O governo militar durou de 1964 até 1985, e deixou diversas consequências para a saúde pública. Instituiu vários órgãos, como por exemplo o INAMPS. O primeiro efeito do golpe militar sobre o ministério da saúde foi a redução das verbas destinadas a saúde pública. A redução dessas verbas ocorreu em nome da política de "segurança e desenvolvimento", devido ao crescimento de orçamento dos ministérios militares, dos transportes e das industrias e comércios.
No início da ditadura militar surgiu a proposta de unificação dos IAPS (institutos de aposentadorias e pensões) como forma de tornar o sistema mais abrangente. A efetivação dessa proposta só ocorreu em 67 com a criação do INPS (Instituto Nacional de Previdência Social), que depois se tornaria o INSS.
Com a superlotação dos hospitais devido à falta de verbas, o Estado começou a contratar serviços privados. A pobreza e a desigualdade aumentaram, logo, a qualidade de vida também, e consequentemente a população não era saudável. Doenças infecciosas e parasitárias aumentaram e constituíam uma das principais causas de óbito. Nesse momento, tudo o que é do Estado é visto como burocrático, lento, e de baixa qualidade. É uma lógica financeira revestida do que seria um aspecto de modernização. Apresentava-se um cálculo de custo-benefício e argumentava-se que os países avançados, em especial os Estados Unidos, não têm serviço público.
Um grande problema apontado por várias pesquisas e presente no período ditatorial (em todos os setores, inclusive) foi a corrupção. O pagamento aos hospitais privados era feito mediante a emissão de documentos chamados Unidades de Serviço (US). Amígdalas retiradas duas vezes e homens submetidos a partos foram algumas das irregularidades constatadas. Em outra frente, passou a ser estimulada a medicina de grupo. Os convênios davam às empresas o direito de deixar