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Quando um professor faz uma pós-graduação, ele deve ao final redigir uma tese, original ou não, ou um trabalho de conclusão. Será que algum dia ele gostaria de ver outro plagiando seus trabalhos? Será que ele plagiou o trabalho de alguém? Acredito que a resposta é negativa para ambas as perguntas. Então, esse professor quer que seu mérito acadêmico seja reconhecido e ele próprio reconhece o mérito daqueles que o antecederam. Como, então, ele poderia ser contrário ao reconhecimento do mérito?
Talvez os críticos da meritocracia queiram dizer que são contrários a um projeto de meritocracia, mas não é isto que tenho ouvido. Aqueles que criticam não especificam ao que exatamente são contra. Quando falam, são muito genéricos e não deixam claro sobre o que exatamente são contrários. Criticar um projeto e propor alternativas é perfeitamente válido e legítimo e eu também tenho minhas críticas, mas não sou contra a meritocracia.
Por exemplo, o piso de R$ 1,5 mil para aqueles professores que ganham menos do que isto, o que ele tem de meritocrático? Nada! Ele simplesmente gratifica aqueles que ganham pouco. Eu preferiria ver o Estado financiando os cursos de graduação para esses mesmos professores. Não acredito em meritocracia coletiva, o mérito é algo por natureza individual. Somente quando se tem um grupo de pessoas que merecem o mérito, é que se pode falar em meritocracia coletiva. Pagar bônus aos professores é aquilo que na área privada se chama de “divisão dos lucros entre os funcionários”. Se