poliicas de saude
A história se passa no decorrer do século XX no Brasil, anunciado como o século da ciência, do progresso, da eletricidade, da engenharia e da medicina.
A primeira época relatada no filme mostra uma enorme disseminação de epidemias nas principais cidades brasileiras. Os primeiros anos da Republica se voltavam exclusivamente para tal problemática, que era combatida principalmente pelo isolamento dos infectados do resto da população, e com o objetivo de melhorar os serviços de saúde exclusivamente na capital e portos, que eram as áreas mais sensíveis em relação à politica para obtenção de mão-de-obra e exportação. Com o capitalismo nascendo e o auge do café, as epidemias estavam se tornando o principal motivo para os imigrantes não virem para o Brasil em busca de trabalho.
No início deste século, não havia atendimento médico de caráter público, e a população pobre só dispunha de atendimento filantrópico nos hospitais de caridade, e mantidos pela igreja.
As campanhas de saúde pública eram organizadas como campanhas militares, dividindo as cidades em distritos, encarcerando os doentes de moléstias contagiosas e obrigando pela força o emprego de práticas sanitárias. A vacina passa a ser obrigatória. Assim, esta época também foi marcada pela obrigação da vacinação à população, que protestou tal decisão, gerando lutas violentas, protestos e revoltas. A saúde passa a ser uma questão de polícia. Além do crescimento das industrias, que visava apenas o lucro do capitalismo, sem propiciar condições dignas de trabalho e saúde a seus trabalhadores, enfrentando uma nova frente de greves operárias. Tudo isto ocorrendo por volta de 1917, onde ocorre o abalo das fábricas, que mais tarde irão entrar em um acordo com os trabalhadores para que voltem ao trabalho. Ainda em meados desta época, é relatado no filme a gripe espanhola que matou milhares de pessoas, afetando ainda mais a estrutura