Saúde coletiva criação do sus
O processo de criação do SUS e de suas bases doutrinárias tiveram inicio durante a 8ª Conferência Nacional da Saúde em 1986, junto do processo de redemocratização do país tendo sido implantadas legalmente pela nova Constituição Federal do Brasil de 1988, com as Leis Orgânicas da Saúde (LOA), nº 8080/90 e nº 8.142/90, sendo com estas leis estabelecidas suas diretrizes e normas que vieram a direcionar o novo sistema de saúde público.
O SUS de maneira geral, visa ampliar a assistência à saúde proporcionando uma coletividade. Os princípios e diretrizes do SUS possuem uma boa intenção, algo diferente de tudo que já se viu: Universalidade de acesso aos serviços de saúde; Integralidade da assistência; Equidade; Descentralização Político-administrativa; Participação da comunidade; Regionalização e hierarquização (REIS, 2003).
Após o fim da ditadura militar, observou-se uma abertura política, que possibilita uma participação direta da população na formulação de políticas públicas, com isso surgiu também uma abertura para que a população participasse da construção do SUS e de seu funcionamento.
Por fim, o presente estudo tem como objetivo realizar uma análise do SUS e da participação e controle social no mesmo, vindo também trazer uma retrospectiva na história da saúde, visando entender melhor as diretrizes do SUS, seu surgimento e a importância de uma população presente na saúde.
A saúde na época da Ditadura Militar.
Se a saúde pública como se conhece hoje não é uma das melhores, estando longe do ideal para o sonho dos brasileiros, na época da ditadura militar ela era ainda pior. Em um regime em que ditadores não aceitavam opiniões a saúde ia de mal à pior. O INAMPS era responsável pelo atendimento, porém ele era exclusivo a trabalhadores formais, sendo assim ela havia deixado de ser um direito dos cidadãos em geral para ser um direito apenas daqueles que trabalhavam ou que podiam ter convênios.
A saúde tornou-se ineficiente e conservadora no Brasil