Fonoaudiologia

A Saúde Coletiva no Brasil

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem o objetivo de falar, de uma forma geral, do processo de construção da saúde coletiva no Brasil desde a chegada da Família Real Portuguesa aqui em 1808 até os dias atuais, contemplando seus avanços e os desafios ainda a serem alcançados. O estudo da saúde coletiva é para o estudante de graduação de extrema importância, uma vez que entendendo seu processo ele tem uma base concreta a respeito dos problemas que a população enfrentou e enfrenta no âmbito da saúde, principalmente as bases sobre o SUS. Para a implementação do SUS muita coisa teve de acontecer antes, desde as Caixas de Aposentadorias e Pensões mantidas pelas empresas a seus funcionários, às diversas doenças que surgiram com o aumento da população urbana, as condições insalubres dos portos, o acesso à saúde aos pobres somente pelas Santas Casas de Misericórdia até a vacinação obrigatória em 1904 e a reforma sanitária, quando, então, o povo começou a se revoltar com a situação de saúde do país para pedir melhorias para todos, principalmente para os pobres. Muitas discussões desde então aconteceram até a Constituição de 1988 e a 8ª Conferência Nacional da Saúde, quando a saúde foi considerada um direito de todos e dever do Estado e o SUS foi criado. Porém, até hoje, apesar dos avanços, o SUS tem falhas e a principal delas está escondida atrás dos planos de saúde, terceirizando-se assim o sistema e tirando sua autonomia, deixando ainda grande parte da população sem acesso eficiente à saúde, e outra é tratar a saúde como está descrita na Constituição, de maneira ampla e não apenas como ausência de doenças.

DESENVOLVIMENTO

A saúde no Brasil tem suas raízes nas condições econômicas do país, desde a chegada da Família Real Portuguesa aqui em 1808 até os dias atuais; a diferença entre esses dois períodos é que durante o Colonialismo a população de modo geral não intervinha em suas condições de saúde, o que não acontece hoje depois da